Ficha Técnica do Ônibus
| Empresa | |
|---|---|
| Prefixo | 2040 |
| Carroceria | Paradiso G6 1350 |
| Chassis | Scania K380 IB |
| Linha |
D/SÃO PAULO P/CASA NOVA-BA
|
| Local | |
| Data | 16 de Outubro de 2024 |
Trajeto da Linha
Trajeto da Linha
Vale destacar que, em muitas cidades, os embarques e desembarques acontecem em postos ou pontos de apoio. Também é comum que os ônibus realizem paradas para embarque em pontos localizados às margens da rodovia.
Os embarques começam em São Paulo-SP e finalizam em Patos de Minas-MG, já os desembarques começam a partir de Vitória da Conquista-BA até o ponto final em Casa Nova-BA
Nessa linha, a empresa faz um trajeto bem diferenciado, saindo um pouco da Bahia, passando a divisa com o Pernambuco, e atendendo uma região com bastante demanda, que é a de Petrolina-PE e depois, retorna novamente a Bahia até o ponto final na pacata cidade de Casa Nova-BA. Comumente, a empresa opera esse trajeto via Fernão Dias, que é um trajeto mais direto, chegando em Campinas-SP eles finalizam os embarques e seguem pela Rodovia Dom Pedro, e passam por Oliveira-MG, Perdões-MG, Betim-MG e Belo Horizonte-MG, depois pegam a BR-135 ali na altura de Curvelo-MG e seguem até Montes Claros-MG, onde a partir dali, seguem o mesmo trajeto pela Bahia e um pedacinho do Pernambuco.
Quando eles vão via Rodovia Ananhanguera e BR-365, é porque existe um grande fluxo de passageiros no Interior de São Paulo e Minas, fazendo com que eles deem prioridade ao roteiro que mais está dando lucro e passageiros pra empresa. Mas, igual citei anteriormente, geralmente o carro já enche em São Paulo, Osasco e Campinas, fazendo com que sigam pela Fernão Dias rotineiramente. Mas, também tendo exceções.
SOBRE A HISTÓRIA DA LINHA
O deslocamento entre o interior da Bahia e o estado de São Paulo tem origem nas mudanças econômicas que marcaram o país a partir da segunda metade do século XX. Com a mecanização da agricultura e a escassez de empregos formais no sertão baiano, milhares de famílias buscaram alternativas nas regiões mais industrializadas do Sudeste.A partir da década de 1980, São Paulo, Campinas, Jundiaí, Limeira e Ribeirão Preto se tornaram polos de atração para esses migrantes, graças ao crescimento das indústrias, do comércio e da construção civil. Muitos dos que partiram se fixaram em bairros operários e cidades do entorno, como Osasco e Cajamar (Jordanésia), onde o setor logístico passou a empregar grande parte dessa mão de obra.
As ligações familiares permaneceram fortes. Mesmo após décadas, é comum que pessoas que vivem em São Paulo e no interior paulista mantenham contato com suas cidades de origem no sertão, realizando viagens regulares para visitar parentes, cuidar de propriedades e participar de festas tradicionais.
Essas viagens entre o sertão baiano e o interior paulista revelam não apenas o movimento de trabalhadores, mas também a permanência dos vínculos afetivos criados pela migração, um caminho que atravessa gerações e mantém viva a relação entre o Nordeste e o Sudeste.

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