FABÃO TURISMO 4486

Ficha Técnica do Ônibus

Empresa	Fabão Turismo (BA)
Prefixo	4486
Carroceria	Paradiso G7 1200
Chassis	Scania K340 IB
Linha	D/SÃO PAULO P/GUANAMBI-BA
Local	Patos de Minas, Minas Gerais
Data	16 de Outubro de 2024

Trajeto da Linha

São Paulo, Jundiaí, Campinas, Limeira, Leme, Ribeirão Preto, Batatais e Franca.

Sacramento, Araxá, Serra do Salitre, Patrocínio, Patos de Minas, Pirapora, Montes Claros, Janaúba, Porteirinha, Mato Verde, Monte Azul e Espinosa.

Urandi, Pindaí, Pilões e Guanambi.

Vale destacar que, em muitas cidades, os embarques e desembarques acontecem em postos ou pontos de apoio. Também é comum que os ônibus realizem paradas para embarque em pontos localizados às margens da rodovia.

Os embarques começam em São Paulo-SP e finalizam em Patos de Minas-MG, já os desembarques começam a partir de Janaúba-MG até o ponto final em Guanambi-BA.

SOBRE A HISTÓRIA DA LINHA

Entre o sudoeste da Bahia e o coração do estado de São Paulo, uma linha se mantém viva todos os dias, cruzando estradas que ligam histórias, cidades e oportunidades. É a rota São Paulo × Guanambi, um caminho que há décadas conecta o sertão baiano e o norte mineiro às regiões mais produtivas do triângulo mineiro e interior paulista.

Guanambi é o ponto de partida para muitos. A cidade cresceu com a força do comércio, da agricultura e da energia. Ao redor dela, municípios como Pindaí, Urandi e Pilões formam um território dinâmico, de pequenas propriedades, feiras livres e rotas de trabalho que se estendem até Minas Gerais.

Mais ao sul, no norte mineiro, cidades como Espinosa, Monte Azul, Mato Verde, Porteirinha e Janaúba compõem uma região marcada pelo movimento constante. Dali, seguem viajantes que cruzam o estado em direção a diversas cidades como: Patos de Minas, Patrocínio, Araxá, Sacramento e demais, são cidades do Triângulo que se destacam pela força da agricultura e da indústria.

No trajeto, o ônibus avança pelo interior de São Paulo. A paisagem muda, mas o destino é o mesmo: trabalho, estudo, novas chances. Em Franca, o som das fábricas de calçados dita o ritmo da cidade. Em Batatais e Ribeirão Preto, o agronegócio movimenta toda uma cadeia de serviços. Limeira, Leme e Campinas representam a força da indústria e da tecnologia. E na capital paulista, os grandes centros urbanos se abrem como destino final ou ponto de partida para outros sonhos.

Muitos passageiros dessa rota vivem entre dois mundos. São homens e mulheres que deixaram o sertão para se fixar em São Paulo, mas que mantêm raízes firmes no interior baiano e mineiro. Alguns viajam para visitar a família, outros retornam ao trabalho em fábricas, fazendas ou no comércio. São trajetos repetidos com naturalidade, que fazem parte da rotina e da vida de quem aprendeu a se dividir entre o Nordeste e o Sudeste.

Essa é uma linha de continuidade, não de retorno. O movimento entre Guanambi e São Paulo é constante porque há conexões reais entre essas regiões: econômicas, sociais e afetivas. A estrada tornou-se uma ponte entre territórios complementares, onde o sertão e o asfalto se encontram todos os dias.