Ficha Técnica do Ônibus
| Empresa | |
|---|---|
| Prefixo | 227 |
| Carroceria | Paradiso G6 1550 LD |
| Chassis | Scania K380 IB |
| Linha |
D/SÃO PAULO P/ESPINOSA-MG
|
| Local | |
| Data | 16 de Outubro de 2024 |
Trajeto da Linha
Vale destacar que, em muitas cidades, os embarques e desembarques acontecem em postos ou pontos de apoio. Também é comum que os ônibus realizem paradas para embarque em pontos localizados às margens da rodovia.
Os embarques começam em São Paulo-SP e finalizam em Patos de Minas-MG, já os desembarques começam a partir de Montes Claros-MG até o ponto final em Espinosa-MG.
SOBRE A HISTÓRIA DA LINHA
Entre o norte de Minas e o estado de São Paulo, a linha Espinosa × São Paulo segue movimentada todos os dias. Grande parte dos passageiros tem como destino a capital paulista e as cidades do interior, onde vivem parentes ou onde trabalham há muitos anos.São famílias inteiras que se reencontram, pessoas mais velhas que mantêm o costume de viajar e trabalhadores que dividem a vida entre o sertão e o Sudeste. O trajeto passa pelo Triângulo Mineiro e alcança cidades como Patos de Minas, Patrocínio e Araxá, seguindo depois por Franca, Ribeirão Preto, Limeira, Campinas e Jundiaí até chegar a São Paulo.
Nessa rota, há também uma forte demanda para cidades médias como Conchal, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Artur Nogueira e Engenheiro Coelho. Esses municípios concentram um grande número de migrantes do norte de Minas, atraídos pela oferta de emprego nas indústrias, na construção civil e na agricultura. Mogi Guaçu e Mogi Mirim têm destaque na produção cerâmica e metalúrgica. Artur Nogueira e Engenheiro Coelho cresceram com o avanço do setor educacional e agrícola, recebendo muitas famílias que deixaram o interior mineiro em busca de estabilidade. Conchal, por sua vez, reúne indústrias e lavouras que empregam trabalhadores vindos de várias partes do país, inclusive do norte de Minas.
Esse movimento tem raízes antigas. Desde a segunda metade do século XX, muitos moradores de Janaúba, Porteirinha, Monte Azul, Mato Verde e Espinosa buscaram oportunidades em São Paulo e nas cidades industriais do interior. O crescimento da construção civil, das lavouras de cana e café e das fábricas no eixo Campinas–Ribeirão Preto atraiu milhares de famílias do norte mineiro.
Hoje, o fluxo continua. Quem partiu mantém laços com sua terra e volta com frequência para visitar parentes e amigos. A estrada, nesse caminho, representa mais do que uma ligação geográfica, é um ponto de encontro entre gerações, entre quem ficou e quem partiu.
A linha Espinosa × São Paulo reflete esse vínculo duradouro: o movimento constante de quem leva o sertão no coração, mesmo vivendo entre as grandes cidades do Sudeste.

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