.jpg)
.jpg)
Ficha Técnica do Ônibus
| Empresa |  Neurinar Tur (PB) |
|---|---|
| Prefixo | 2237 |
| Carroceria | Paradiso G7 1200 |
| Chassis | MB O500 RS |
| Linha |
D/PRINCESA ISABEL-PB P/NOVO HORIZONTE-SP
|
| Local |  Patos de Minas, Minas Gerais |
| Data | 16 de Outubro de 2024 |
Trajeto da Linha
Princesa Isabel, Tavares, Juru, Água Branca e Imaculada. 
Santa Terezinha. Maturéia e Teixeira. Brejinho, São José do Egito, Tabira, Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Flores, Calumbi, Serra Talhada, Povoado Bom Nome, São José do Belmonte, Verdejante, Salgueiro e Ibó. 
Euclides da Cunha, Tucano, Jorrinho, Serrinha, Feira de Santana, Jaguaquara, Jequié e Vitória da Conquista. 
Montes Claros, Pirapora, Varjão de Minas, Patos de Minas, Patrocínio, Serra do Salitre, Araxá, Perdizes e Uberaba. 
Igarapava, Ituverava e Miguelópolis. Conceição das Alagoas e Planura. Colômbia, Barretos, Severínia, Olímpia, Guapiaçu, São José do Rio Preto, Baddy Bassit, Nova Aliança, Nova Itapirema, Mendonça, Sales, Irapuã, Urupês, Ibirá, Potirendaba, Cedral, Uchoa, Tabapuã, Novais, Catanduva, Palmares Paulista, Pirangi, Vista Alegre do Alto, Taquaritinga, Matão, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Jaú, Pederneiras, Bauru, Duartina, Presidente Alves, Borborema e Novo Horizonte. Trajeto da Linha
Vale destacar que, em muitas cidades, os embarques e desembarques acontecem em postos ou pontos de apoio. Também é comum que os ônibus realizem paradas para embarque em pontos localizados às margens da rodovia.
A Neurinar Tur faz um trajeto um pouco diferente dos demais alternativos. Saindo de Princesa Isabel, o ônibus segue pela Paraíba, até cruzar a divisa e entrar no Pernambuco, para atender o munícipio de Santa Terezinha. Depois, retorna a Paraíba para atender Maturéia e Teixeira, quando aí sim, entram de vez no Pernambuco e seguem por Brejinho, São José do Egito e demais cidades. Em Minas Gerais, a empresa repete a entrada e saída dos estados. Em Uberaba, ao invés de seguirem direto para Conceição das Alagoas, eles descem e cruzam a divisa com São Paulo, para atender Igarapava, Ituverava e Miguelópolis. Após passar por Miguelópolis, eles retornam a Minas Gerais, passando por Conceição das Alagoas e Planura, que é justamente a cidade onde faz a divisa com São Paulo, aí sim, retornam de novo ao solo paulista e seguem o trajeto passando pelas diversas cidades do interior paulistano.
SOBRE A HISTÓRIA DA LINHA
O deslocamento entre o sertão da Paraíba e de Pernambuco e o interior paulista e mineiro é fruto de um processo migratório que começou ainda nas décadas de 1960 e 1970. Diante da seca e da escassez de empregos no sertão, milhares de famílias seguiram para o estado de São Paulo, atraídas pela força da indústria, da construção civil e do trabalho no campo.Cidades do interior paulista, como São José do Rio Preto, Catanduva, Potirendaba, Mendonça, Urupês, Ibirá, Jaú e Novo Horizonte, tornaram-se destino certo para esses migrantes. A oferta de trabalho nas lavouras, nas usinas e nas fábricas fixou boa parte dessa população, que formou novas comunidades e manteve laços com suas origens no Nordeste.
Com o tempo, o movimento se estendeu também para o Triângulo Mineiro, em cidades como Patos de Minas, Patrocínio, Araxá e Uberaba, regiões que passaram a oferecer oportunidades na agricultura mecanizada, no setor de transporte e nos serviços urbanos.
Mesmo após décadas, a ligação entre essas regiões permanece ativa. Muitos viajam regularmente para visitar parentes, participar de festas tradicionais e manter o vínculo com o sertão, em um fluxo que reflete a continuidade da migração nordestina para o Sudeste.
Assim, essa rota não simboliza apenas o caminho do trabalho, mas também o reencontro entre gerações e raízes, uma história que segue sendo contada a cada viagem.
