Ficha Técnica do Ônibus
| Empresa | |
|---|---|
| Prefixo | 0501 |
| Carroceria | Paradiso G6 1200 |
| Chassis | MB O500 RSD |
| Linha |
D/SÃO PAULO P/CAMPINA GRANDE-PB
|
| Local | |
| Data | 18 de Outubro de 2024 |
Trajeto da Linha
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia
Minas Gerais e São Paulo
Vale destacar que, em muitas cidades, os embarques e desembarques acontecem em postos ou pontos de apoio. Também é comum que os ônibus realizem paradas para embarque em pontos localizados às margens da rodovia.
Através de conexões, a empresa oferece passagens saindo das cidades de: Lagoa Seca-PB, São Sebastião de Lagoa de Roça-PB, Esperança-PB, Remígio-PB, Soledade-PB, Juazeirinho-PB, Junco do Seridó-PB, Santa Luzia-PB, São Mamede-PB, Patos-PB, Teixeira-PB, Taperoá-PB, Cabaceiras-PB, Santa Cruz do Capibaribe-PE, Recife-PE, Garanhuns-PE, Bom Conselho-PE, Arapiraca-AL, Igaci-AL, Palmeira dos Índios-AL e Delmiro Gouveia-AL. Como nessa região existem diversos alternativos, a empresa oferece esses trechos, as vezes não ocorrendo nem troca de veículo, a empresa serve como um intermédio para quem quer viajar indo ou voltando dessas regiões. Em algumas cidades, como essas do interior da Paraíba, possa ser que exista o transbordo de passageiros pro veículo da Porto Seguro. No resto das cidades, são todas bem comuns de ter alguma empresa alternativa que faça o mesmo trajeto, então, a Porto Seguro só faz a venda, mas os passageiros irão a bordo em um veículo de outra empresa.
Nos finais de ano, quando os carros saem cheios do Nordeste, a empresa muda sua rota para via Fernão Dias, fazendo um trajeto mais rápido, para que eles possam ter mais viagens, conseguindo atender a demanda. Isso acontece pois, quando o carro vai via BR-365 e Interior de São Paulo, a empresa vai visando em mais desembarques "picados" durante o trajeto. Quando o carro já está fechado, com a maioria dos desembarques sendo na capital paulista, é mais tranquilo vir via BH e Fernão Dias, pois é um trajeto menos demorado. É bem comum essa prática em diversas empresas durante a alta temporada.
SOBRE A HISTÓRIA DA LINHA
A partir das décadas de 1960 e 1970, muitos nordestinos deixaram o agreste e o sertão nordestino em busca de melhores oportunidades de trabalho e de vida na região Sudeste.
Naquela época, São Paulo vivia um período de industrialização acelerada. A cidade precisava de muita mão de obra para fábricas, construção civil e serviços urbanos. Ao mesmo tempo, grande parte do interior do Nordeste sofria com secas prolongadas, baixa oferta de empregos e dificuldades na agricultura de subsistência. Esse contraste fez com que muitos trabalhadores vissem no Sudeste a chance de garantir renda e sustentar suas famílias.
A linha ligando Campina Grande a São Paulo, passando por diversas cidades no Pernambuco e Alagoas, nasceu para acompanhar esse movimento populacional. Ela não só leva milhares de pessoas em busca de emprego, mas também passou a servir como elo para quem, mesmo depois de se estabelecer em São Paulo, manteve os laços com sua terra natal. Até hoje, continua sendo utilizada por famílias que viajam para visitar parentes, participar de festas tradicionais ou retornar à região de origem nas férias e no fim do ano.
Mais do que um simples itinerário, essa rota conta a história de uma migração marcada pela esperança de uma vida melhor, que transformou tanto o Nordeste quanto o Sudeste e deixou uma marca cultural e social que permanece presente nas estradas brasileiras.

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